Dúvidas geram temores que, por sua vez, geram bloqueios que nos impedem de avançar em direção às nossas visões, sonhos e desejos.
O primeiro deles é o medo sonhar: quantas vezes projetos são abandonadas já nesta fase simplesmente pelo medo de fazer algo diferente e, assim, preferimos manter o “status quo”. O segundo é pavor de falhar: a sensação de fracasso sempre nos assusta e nos impede de avançar em direção aos nossos sonhos. O terceiro refere-se a como outras pessoas irão julgar e avaliar nossos movimentos; já o quarto temor e, este talvez seja o que mais nos impede de concluir projetos importantes é o medo do sucesso; sim, pois por mais ilógico que isto possa parecer fomos educados para lidar com certo acanhamento com o sucesso mesmo que tenha sido conquistado à custa de muito esforço.
Pessoas tendem a desistir de seus sonhos à medida em que os temores se manifestam; a capacidade de eliminar os sabotadores internos é o grande trunfo daqueles que se destacam. Exemplos existem muitos: Thomas Edison – o que teria ocorrido se tivesse dado ouvidos aos seus críticos internos e interrompido seu projeto? J.K Rowling que mesmo após ser rejeitada por vários editores atingiu o sucesso com a série Harry Potter; Walt Disney que após ser demitido por um editor e falido financeiramente seguiu em frente e eternizou seus personagens infantis;
Muitos outros exemplos existem – David Sanders, fundador do KFC, aos 65 anos, após a aposentadoria, decidiu pôr em prática o seu sonho de viabilizar comercialmente sua receita de galinha frita e abriu um pequeno restaurante que faliu; passou, então, a oferecer sua receita e, após ter ouvido mais de 900 “NÂOS”, conseguiu vende-la para um empresário de Kentucky, nos Estados Unidos. O importante é perceber que estas pessoas venceram e se distinguiram não só pela persistência em vencer obstáculos externos, mas, sobretudo pela superação de seus críticos internos.
Ao longo de minha carreira como executivo não só assisti, mas, também, fui protagonista de insucessos e vi projetos que seriam exitosos, mas que não foram concluídos satisfatoriamente ou abandonados no meio do caminho por culpa única e exclusiva destes inimigos internos.
Agora, em minha atividade como Coach/Mentor, tenho constatado com frequência que estes medos são os grandes sabotadores de diretores e gerentes que os impedem de atingir a plenitude de seu potencial criativo e de levar a cabo projetos importantes preferindo permanecer na zona de conforto.
Nos processos de Coaching eu ajudo pessoas a refletir, entender e encarar dúvidas e temores de uma forma racional e construtiva colocando os benefícios da visão e do sonho à frente dos medos para enfrentar desafios e superar expectativas
Portanto, pense, crie, acredite, siga em frente tendo em mente sempre o objetivo final, supere seus fantasmas internos, siga o seu coração, não se importe com o que os outros pensem e sobretudo não tenha medo de ser feliz e realizado!